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27/Mai/2022

Brasil: governo busca combater a “inflação verde”

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o governo procura soluções climáticas lucrativas para que a sociedade não pague a conta da redução de emissões de carbono com produtos e energia mais caros. Ele afirmou que discute esse assunto com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Houve uma inflação de desabastecimento, na pandemia, e agora há uma inflação de energia. É preciso achar soluções climáticas que tragam bem-estar à sociedade e, ao mesmo tempo, reduzam emissões. Uma dessas soluções é o biometano.

Por exemplo, se substituir um trator por outro que seja movido a biometano, por exemplo, vai reduzir o custo de combustível em 60%. O mercado de carbono no Brasil já nasceu, e não depende da aprovação do projeto de lei sobre o tema no Congresso para operar. Foi feito um decreto baseado na lei de mudança do clima, que já citava a criação de um mercado de carbono. Agora, a necessidade é criar uma central de registros que estabeleça critérios mínimos em cada setor, integridade ambiental e adicionalidade, para que o carbono brasileiro seja reconhecido internacionalmente.

Ainda não está desenhado um acordo multilateral com todos os países. O Brasil deve caminhar para acordos bilaterais com países árabes, asiáticos e europeus. Isso vai fazer com que esse mercado já ocorra enquanto não se fecha um acordo multilateral. Não é preciso um mercado fechado, como em outros países. Essa transição para uma economia verde precisa do carbono brasileiro. O Brasil vai ser um grande fornecedor de crédito de carbono para o mundo, para compensar as emissões, que não serão 100% eliminadas no período que todos gostariam. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.