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23/Mai/2022

Mercado regulado de carbono não traz “custo Brasil”

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o decreto publicado pelo governo para dar um pontapé inicial no mercado regulado de carbono não implica em mais custo Brasil e que irá trabalhar para que o Congresso aprove lei sobre o assunto nesta mesma direção. Leite destacou que o texto editado pelo Executivo não estabelece obrigatoriedade ou compulsoriedade para as empresas. Segundo ele, é um decreto bastante moderno, e agora serão trazidas as mesmas inovações, para não trazer Custo Brasil, porque não é algo obrigatório nem compulsório.

O ministro quer alinhar com o Congresso para que venha lei na mesma direção. O mercado de carbono pensado pelo governo promoverá oportunidade a todos, inclusive ao agronegócio. A indústria tem que fazer transição de forma responsável. Ele acredita que o Brasil será um dos maiores exportadores de carbono no mundo pelas características naturais e as atividades econômicas exercidas no País. O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, destacou o programa ferroviário como protagonista nas ações da pasta pela redução de emissão de carbono.

Sampaio ressaltou, por exemplo, que a Ferrogrão, ferrovia projetada para ligar Mato Grosso ao Pará, vai retirar um milhão de toneladas de emissão de CO2 da atmosfera. O empreendimento, no entanto, está parado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal. O objetivo é, até 2035 reduzir 14% a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera com esse novo planejamento de infraestrutura. Há planos de editar uma portaria para definir o conceito de ‘estradas park’. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.