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17/Mai/2022

A sucessão familiar nos empreendimentos rurais

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e pela consultoria KPMG, a sucessão familiar é um dos maiores desafios dos negócios ligados à agropecuária e administrados por membros da própria família. No entanto, apenas 31% dos grandes empreendimentos familiares rurais no Brasil se preocuparam em criar um programa próprio de treinamento para as novas gerações. O dado é importante porque, dos empreendimentos que participaram da pesquisa, a maior parte (80%) tem o controle exercido por uma ou mais famílias.

O levantamento ouviu 367 representantes de empreendimentos rurais de grande porte do chamado elo "dentro da porteira", ou seja, de produção agrícola e pecuária, de todas as regiões do Brasil. Quando as próximas gerações vão assumindo o negócio, o processo decisório vai dependendo cada vez menos só do sócio principal. À medida que o negócio vai passando para as próximas gerações, se torna cada vez mais presente a existência de um conselho de família, estrutura de governança que tem ajudado na tomada de decisões, incluindo o próprio planejamento da sucessão.

E, quando há o conselho de família, observa-se a implementação de programas de treinamento das próximas gerações com mais frequência. De acordo com a pesquisa, 29% dos empreendimentos rurais familiares possuem conselho de família formalizado, enquanto outros 11% possuem algum outro fórum de discussão familiar. Por muito tempo, as grandes empresas do agronegócio listadas na Bolsa de Valores foram a única fonte de informação sobre a maturidade da governança na agropecuária. O objetivo, com essa pesquisa, foi colocar uma lupa no elo 'dentro da porteira'. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.