17/Mai/2022

Com pouco mais de um ano de operação, a Gávea Marketplace, bolsa digital para comercialização de commodities agrícolas, prevê crescer seis vezes mais em 2023. Em um segmento ainda pouco explorado no Brasil, atende grandes players do setor como Amaggi, Agro Amazônia, FS Bioenergia, Inpasa, Gavilon, Lavoro e Cofco. A Gávea conecta produtores e compradores com total rastreabilidade dos ativos por blockchain. Toda commodity possui checagem de conformidade socioambiental.

Em um ano, 250 mil toneladas de soja e milho foram comercializadas na Gávea (cerca de US$ 150 milhões). A previsão é atingir entre 1,5 milhão e 2 milhões de toneladas até o 1º trimestre de 2023 (US$ 750 milhões a US$ 1 bilhão). A Gávea atua como bolsa de balcão digital para comercialização de commodities. Até o momento, recebeu aporte de US$ 4,5 milhões de fundos como Astella, 2TM e Domo. O próximo passo da Gávea será a oferta de crédito "tokenizado" com lastro em Cédula de Produto Rural (CPR) digital e no token (registro) da commodity por meio da plataforma.

A modalidade permitirá ao produtor receber antes pelo grão vendido e deve estar disponível ainda neste semestre. A Gávea planeja expandir a plataforma para comercialização de farelo e óleo de soja e estuda entrar também em algodão e trigo. Provavelmente para o 3º ou 4º trimestre deste ano. Está nos planos oferecer, até o fim do ano, produtos brasileiros para consumidores da Europa e da Ásia. Já foi feito um piloto com comprador suíço com rastreabilidade total da cadeia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.