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16/Mai/2022

Mercado de Carbono: potencial para o agronegócio

Segundo a Bayer, o setor agropecuário participa, no mundo, com apenas 1% do mercado de carbono, mas o potencial global pode chegar a pelo menos 25% deste mercado. Em valores, isso significa pelo menos US$ 12,5 bilhões até 2030, já que se projeta que o mercado global de carbono deva alcançar, daqui a 8 anos, entre US$ 50 bilhões e US$ 60 bilhões. O agronegócio, além de trabalhar na redução das emissões de gases do efeito estufa, tem o potencial, ao contrário de outros setores emissores, também de capturar esses gases. Então, no agro, em vez de falar de pegada de carbono, deve-se falar de balanço de carbono, já que além de emitir gases do efeito estufa, ele também sequestra.

O agronegócio brasileiro tem um dos maiores potenciais para absorver esses recursos do mercado global de carbono. Nenhum país está tão bem posicionado para isso. A sojicultura brasileira, por exemplo, conseguiu reduzir, num espaço de 2 anos, as emissões de gás carbônico de 5.000 para 900 quilos de carbono por tonelada de grão produzida, conforme estudo da Embrapa. Este estudo deve ser divulgado em breve. Os dados mostram uma melhoria no sistema de manejo da soja e isso, obviamente, melhora a intensidade das emissões por tonelada de grãos produzidos. Isso só no caso da soja. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.