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13/Mai/2022

China está mais vulnerável a lockdowns extensos

A Oxford Economics considera que uma combinação de vacinas menos eficazes contra a Covid-19 e uma "imunidade natural limitada" amplificam a vulnerabilidade da China a lockdowns estendidos para conter surtos da Covid-19, com impactos para o PIB global. A consultoria diz ter realizado uma análise de níveis de proteção contra o vírus em vários países. A Oxford elaborou estimativas de imunidade contra quadros graves do vírus, com foco em 85 economias, tendo em vista o quadro desde o início da pandemia e levando em conta critérios como eficácia estimada das vacinas, estimativas sobre o quanto a proteção cai com o tempo e a proteção dada por infecções anteriores pela doença. Em nível global, a consultoria acredita que a imunidade pode já estar diminuindo, em nível global.

A contagem geral sugere que a imunidade teve um pico mais cedo neste ano, com a queda gradual da imunidade se sobrepondo à proteção extra dada por mais doses de imunizantes e infecções. Entre as maiores economias, a China está entre as mais expostas por uma série de conclusões alternativas plausíveis. Poucos países atingiram níveis elevados de proteção contra o vírus sem níveis elevados de infecção. Nesse quadro, pode haver lockdowns estendidos na potência asiática, com efeitos globais e peso significativo no crescimento global. A consultoria acredita que um fator importante no quadro chinês atual é a eficácia menor das vacinas aplicadas no país, levando-se em conta a variante Ômicron, agora predominante.

Estudo do Institute for Health Metrics and Evaluation, que por sua vez se baliza em outras dez pesquisas, para concluir que as vacinas chinesas, como a Coronavac e a da Sinopharm, são notavelmente menos eficazes que muitas outras vacinas contra a Ômicron. O país teve muito menos casos de Covid-19 que várias outras nações, por sua política de "Covid zero", tendo com isso menos da imunidade natural após infecções anteriores. A Oxford menciona ainda o fato de que, segundo os dados oficiais disponíveis, a taxa de vacinação entre os mais velhos na China tem sido especialmente fraca o que aponta para uma possível vulnerabilidade ainda maior dos chineses na pandemia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.