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11/Mai/2022

Diesel: caminhoneiros cogitam nova paralisação

Representantes de caminhoneiros autônomos cogitam uma nova paralisação geral da categoria a partir de 21 de maio. As articulações para o movimento começaram após o reajuste de 8,87% no preço do óleo diesel, válido a partir desta terça-feira (10/045). A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) afirma que é preciso frear os aumentos que estão sendo praticados. A categoria pode ter que para gradativamente porque não tem mais condições de rodar. Para o movimento, já há o apoio de algumas lideranças, como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL). Contudo, a paralisação vai depender do apoio da população.

Para a Abrava, a pauta dos combustíveis não é só dos caminhoneiros; a conta não fecha para todos. A categoria espera por sinalização de outros segmentos para ser um movimento mais geral na sociedade. A entidade está realizando enquetes como "termômetro" do apoio popular. A Abrava realizará assembleias internas e reuniões com outras entidades para unificação do movimento, assim como busca apoio de representantes de motoboys, motoristas de aplicativos, de ônibus e de segmentos do agronegócio. A pauta dos transportadores autônomos é o fim da Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da Petrobras, que vincula o preço interno dos combustíveis ao preço internacional do barril de petróleo e ao dólar. O novo aumento do óleo diesel das refinarias às distribuidoras já é observado pelos caminhoneiros nas bombas dos postos de combustíveis. O diesel aumentou em média de R$ 0,36 a R$ 0,40 por litro.

O caminhoneiro autônomo está deixando de trabalhar porque não tem mais condições de rodar. O Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) afirmou que aguarda adesão de alguns elos dos transportadores para "chamar" o movimento encaminhar a paralisação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) afirmou que a entidade apoia toda manifestação de trabalhadores. Porém, é preciso que os trabalhadores definam isso, que sejam precisos na avaliação dessa possibilidade. A indignação é total, mas isso tem que ser transformado em ação, não só dos caminhoneiros, mas de toda sociedade. A entidade corrobora a defesa da suspensão da PPI e pede mudança na forma de gestão da Petrobras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.