11/Mai/2022

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) industrial desacelerou de 3,07% para 1,02% entre a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de abril e a mesma leitura de maio. No período, o IPA-M agropecuário avançou de deflação de 0,42% para alta de 0,29%. Nas aberturas por estágios de processamento, houve desaceleração em todos os grupos. As matérias-primas brutas aprofundaram a deflação (-0,67% para -1,27%) no período, puxadas pelo minério de ferro (-0,52% para -7,48%), aves (12,04% para 0,75%) e mandioca/aipim (12,69% para -7,06%).

Em contrapartida, cana-de-açúcar (-2,81% para 5,59%), soja em grão (-2,57% para 1,43%) e café em grão (-7,26% para -1,31%) ajudaram a conter a alta. Os bens finais arrefeceram de 3,39% na primeira prévia de abril para 0,96% na leitura de maio, com pressão para baixo do subgrupo de alimentos processados (5,10% para 1,65%). Enquanto isso, o componente de bens intermediários arrefeceu de 3,68% para 0,90%, puxado pelo subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção (12,0% para -1,13%).

O IPA-M total arrefeceu de 2,04% para 0,17% entre a primeira prévia de abril e a mesma leitura de maio. As principais pressões para baixo sobre o IPA-M partiram de milho em grão (-2,44% para -4,10%), farejo de soja (-2,46% para -6,39%) e bovinos (-0,25% para -2,58%), além da mandioca e do minério de ferro. No sentido oposto, ajudaram a conter a desaceleração do IPA o leite in natura (1,36% para 5,02%), medicamento para uso humano (0,0% para 9,82%) e carne bovina (1,88% para 2,67%), além da cana-de-açúcar e da soja em grão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.