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09/Mai/2022

Preços agropecuários recuam no atacado em abril

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços dos produtos agropecuários no atacado caíram 2,34% em abril, depois de uma alta de 2,28% em março, dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). Os produtos industriais avançaram 1,24% em abril, ante alta de 3,02% em março. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 2,01% em abril, ante um avanço de 3,64% em março. Os preços dos bens intermediários subiram 1,80% no mês passado, depois de aumentarem 3,19%. Os preços das matérias-primas brutas registraram redução de 2,96% em abril, após uma alta de 1,73% em março. As quedas nos preços da soja, milho e minério de ferro ajudaram a desacelerar a inflação no atacado medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de abril. Houve influência também do arrefecimento no ritmo de alta dos combustíveis.

O IGP-DI saiu de uma alta de 2,37% em março para 0,41% em abril. Com este resultado, o índice acumulou avanço de 13,53% em 12 meses. A desaceleração dos preços do Diesel (de 16,86% para 6,87%) e da gasolina (de 12,69% para 5,36%), além da queda registrada nos preços da soja (de 3,48% para -8,02%), do milho (de 1,49% para -9,82%) e do minério de ferro (de 2,82% para -3,90%) foram fundamentais para o forte recuo da taxa do IPA, cuja variação passou de 2,80% para 0,19%. A inflação ao consumidor, que passou de 1,35% para 1,08%, desacelerou principalmente graças à contribuição da energia elétrica (de 1,60% para -6,78%). A gasolina (de 5,08% para 3,19%), que subiu menos entre março e abril, também contribuiu para o arrefecimento do IPC.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) passou de uma alta de 2,80% em março para uma elevação de 0,19% em abril. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais desacelerou de 3,64% em março para 2,01% em abril, puxada pelos alimentos processados, cuja taxa passou de 4,03% para 1,84%. O grupo Bens Intermediários passou de 3,19% em março para 1,80% em abril, influenciado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 12,90% para 3,17%. O grupo das Matérias-Primas Brutas saiu de alta de 1,73% em março para uma queda de 2,96% em abril, sob contribuição dos itens soja em grão (de 3,48% para -8,02%), minério de ferro (de 2,82% para -3,90%) e milho em grão (de 1,49% para -9,82%). No sentido oposto, houve aceleração nos resultados dos itens leite in natura (de 3,60% para 10,20%), café em grão (de -10,76% para -5,01%) e aves (de 6,95% para 10,11%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.