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06/Mai/2022

Celulose: preços em alta com restrições logísticas

A Suzano reportou que o primeiro trimestre do ano foi marcado por mais restrições nas cadeias logísticas globais e, consequente, baixa disponibilidade de celulose no mercado, o que fez pressão para elevação de preços dos produtos da indústria. A empresa cita como gargalos verificados neste início do ano, uma crise logística marítima global, ruptura da cadeia logística doméstica, tanto nos Estados Unidos quanto no Canadá, e redução na disponibilidade de caminhoneiros e operadores de linha ferroviária na Europa.

Também influenciaram, impacto de greve de caminhoneiros na Espanha sobre a produção local, greve na Finlândia impactando a produção de celulose e produção integrada de papel, redução da disponibilidade de madeira da Rússia como reflexo de sanções ao conflito com a Ucrânia, paradas programadas no primeiro trimestre de produtores da América Latina; e adiamento da entrada da nova capacidade no Chile.

Neste contexto, a companhia manteve sua consistência na geração de caixa, ainda que a apreciação cambial, a continuidade da elevação dos preços das commodities e as paradas programadas de manutenção tenham impactado o Ebitda em relação ao trimestre anterior. Por outro lado, América do Norte e Europa seguem com forte demanda de Tissue e papéis de Imprimir e Escrever, Especiais e para Embalagens.

Tendo em vista a menor oferta de papéis importados para estas regiões decorrentes da crise logística e da restrição de fluxos internacionais, a Suzano relatou que os preços de papel e embalagens seguem tendência de alta em todos os segmentos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.