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04/Mai/2022

Plano Safra 2022/2023: pedido aumento de recursos

Representantes de cooperativas agropecuárias e de crédito reforçaram ao ministro da Agricultura, Marcos Montes, o pedido de R$ 330 bilhões para o próximo Plano Safra, 2022/2023, 31% acima do montante do Plano Safra 2021/2022. Segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Montes afirmou que as propostas do cooperativismo são a "espinha dorsal" do que a pasta planeja para o Plano. Ele destacou duas premissas: a elevação do montante de recursos alocados para a equalização de taxas de juros e a concentração de negócios.

O aumento de 31% dos recursos, solicitado pelas cooperativas, acompanharia a elevação dos juros e dos custos de produção, ou seja, os números estão de acordo com os do Ministério da Agricultura. Sobre concentração de negócios, o ministro se referiu ao cenário retratado pelas entidades sobre a consolidação do segmento de revendas e cerealistas por fundos. Dos R$ 330 bilhões, R$ 234 bilhões deveriam ser destinados ao custeio da safra e comercialização e R$ 97 bilhões a investimentos. As cooperativas também pedem elevação dos percentuais de depósito à vista e de poupança rural destinados ao crédito rural (hoje 25% e 59%, respectivamente) e mais dinheiro para equalização das taxas.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) pediu que ao menos 30% dos recursos do Plano Safra tenham taxas de juros controlados. O Sistema Ocepar destacou a necessidade de crédito para investimentos, argumentando que apenas cooperativas do Paraná pretendem investir em torno de R$ 30 bilhões até 2026. Buscar recursos no mercado não é atrativo, porque tanto bancos quanto o mercado de capitais ainda não oferecem linhas com prazos superiores a cinco anos de forma competitiva. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.