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02/Mai/2022

Desemprego recua no Brasil no trimestre até março

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,1% no trimestre encerrado em março. Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,9%. No trimestre encerrado em fevereiro de 2022, a taxa de desocupação estava em 11,2%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.548,00 no trimestre encerrado em março. O resultado representa queda de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 237,673 bilhões no trimestre até março, alta de 0,2% ante igual período do ano anterior. No trimestre terminado em março, faltou trabalho para 26,812 milhões de pessoas no País.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 24,3% no trimestre até dezembro de 2021 para 23,2% no trimestre até março. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até março de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,6%. A população subutilizada caiu 5,4% ante o trimestre até dezembro, 1,532 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até março de 2021, houve um recuo de 20,3%, menos 6,843 milhões de pessoas. O País registrou um fechamento de 472 mil vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre.

A população ocupada alcançou de 95,275 milhões de pessoas no trimestre encerrado em março de 2022. Em um ano, mais 8,193 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. A população desocupada diminuiu em 62 mil pessoas em um trimestre, totalizando 11,949 milhões de desempregados no trimestre até março. Em um ano, 3,308 milhões deixaram o desemprego. A população inativa somou 65,454 milhões de pessoas no trimestre encerrado em março, 929 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,292 milhões de pessoas. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu de 55,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2021 para 55,2% no trimestre até março de 2022. No trimestre terminado em março de 2021, o nível da ocupação era de 50,9%.

O Brasil registrou 4,594 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em março. O resultado significa 195 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2021, um recuo de 4,1%. Em um ano, 1,326 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 22,4%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.