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22/Abr/2022

Preços ao produtor invertem a tendência e recuam

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) agropecuário inverteu o sinal entre a segunda prévia de março e a leitura de abril e passou de alta de 2,52% para deflação de 0,93%. O IPA industrial acelerou de 0,48% para 3,16% e puxou o avanço do índice cheio, de 1,08% para 1,95%. Nas aberturas por estágios de processamento, a aceleração do IPA-M foi puxada pelos bens finais (1,50% para 3,35%), devido à alta do subgrupo alimentos processados (1,10% para 4,20%), e bens intermediários (1,0% para 2,66%), com a pressão dos combustíveis e lubrificantes para a produção (2,71% para 11,98%). Em contrapartida, as matérias-primas brutas arrefeceram de 0,81% na segunda prévia de março para uma deflação de 0,87% na leitura de abril.

O movimento foi puxado por alívios da soja em grão (6,52% para -6,01%), milho em grão (1,56% para -4,88%) e café em grão (-4,36% para -8,33%). Em sentido oposto, puxaram o grupo para cima o minério de ferro (-2,57% para 0,83%), aves (0,39% para 13,99%) e mandioca/aipim (-7,55% para 13,09%). As principais pressões para cima sobre o IPA-M na segunda prévia de abril partiram de óleo diesel (0,0% para 14,70%), adubos ou fertilizantes (-0,65% para 15,72%), gasolina automotiva (0,0% para 11,29%) e leite in natura (3,33% para 8,58%), além de aves. Em contrapartida, ajudaram a conter a alta do índice o farelo de soja (3,88% para -5,31%) e banana (8,78% para -11,66%), além de soja, milho e café em grão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.