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12/Abr/2022

Brasil: consumo de bens abaixo do pré-pandemia

De acordo com dados desagregados do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em meio às pressões inflacionárias, salários mais baixos, desemprego ainda elevado e crédito mais caro, as famílias brasileiras reduziram o consumo de bens, que está em patamar inferior ao que era registrado no pré-pandemia. Por outro lado, puxado especialmente pelos mais ricos, o consumo de serviços já retornou ao nível pré-crise sanitária. A inflação elevada está corroendo o poder de compra das famílias. As pessoas estão reduzindo suas compras de bens não duráveis, semiduráveis e até de bens duráveis. O Monitor do PIB da FGV antecipa a tendência para a atividade econômica brasileira a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelas contas nacionais. Considerando a série histórica com ajuste sazonal, ou seja, que desconta os efeitos característicos de determinadas épocas do ano sobre o comportamento do consumidor, o consumo de bens semiduráveis em janeiro ficou 12,14% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. O consumo de produtos duráveis, que é também dependente do crédito, está 10,28% abaixo do pré-Covid. Já a aquisição de bens não duráveis, que inclui itens essenciais como alimentos e remédios, está 3,04% abaixo do pré-pandemia. Por outro lado, o consumo de serviços em janeiro ficou 0,10% acima do pré-crise sanitária. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.