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08/Abr/2022

Crédito Rural: títulos do agro conquistando espaços

Segundo o Itaú BBA, a migração de recursos do crédito rural para títulos do agro é muito positiva, seja por meio de LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), onde os investidores correm o risco da instituição financeira, seja por meio de outros instrumentos, nos quais os investidores passam a correr o risco de crédito e ter uma remuneração mais adequada. Essa migração cria um novo 'bolso' de financiamento, que concorre com os já tradicionais financiadores. Se o mercado de capitais está receptivo ao agro, é porque existe eficiência. Esses títulos têm conseguido conquistar espaço.

Isso acontece porque os títulos do agronegócio trazem alguma vantagem para o devedor, já que a decisão de onde o dinheiro será tomado, se numa revenda, por meio de barter, empréstimo bancário ou mercado de capitais, é sempre do devedor. Ele vai ver quais são os méritos, os desafios e os riscos de cada alternativa. O benefício fiscal tem ficado cada vez mais interessante para títulos do agronegócio, a partir do momento em que a taxa básica de juros da economia, a Selic, começa a subir (atualmente está em 11,75% ao ano). Em uma Selic de 2%, ter 15% de benefício fiscal representava 0,3% ao ano.

Com a Selic a 12%, o benefício fiscal é de 1,8% ao ano. Claramente se vê que há benefícios em títulos incentivados do agronegócio. Esses novos instrumentos para financiar a produção rural não têm chegado somente aos grandes. Os FDICs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), por exemplo, têm sido promovidos pelas indústrias de químicos e revendas (de insumos); é uma dívida que chega ao pequeno produtor e as revendas têm, sim, sido financiadas por este mercado de capitais. Assim, este movimento é muito benéfico e sinal de maturidade do setor de crédito rural. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.