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07/Abr/2022

Brasil deve avançar em segurança jurídica no agro

Segundo o Rabobank, o agronegócio brasileiro precisa avançar na implementação do Código Florestal e na regularização fundiária a fim de dar mais segurança a investidores. É importante lembrar que a segurança jurídica barateia o crédito, enquanto a falta dela não contribui para isso. A análise de crédito dos tomadores de empréstimos está se aprimorando no mercado financeiro, incorporando exigências relacionadas à transparência e ao cumprimento de critérios ESG (práticas de governança, sociais e ambientais).

A indústria financeira historicamente foi pautada pelo acionista, mas a partir de agora terá que ser pautada por todos os stakeholders (públicos). A disponibilidade de crédito vai exercer essa pressão considerando não só o desempenho financeiro, mas critérios ESG, de diversidade e inclusão das empresas e do agronegócio, e as instituições financeiras não têm outro caminho a não ser cobrar o cumprimento dessas metas, sob o risco de comprometerem sua própria reputação.

Órgãos reguladores já vêm solicitando às instituições financeiras que avaliem os riscos de suas carteiras e façam "testes de estresse" considerando variações climáticas. A indústria financeira é pautada pela gestão de riscos, e hoje cinco dos top riscos para o setor financeiro são ambientais. Há apenas 10 anos, nenhum dos top riscos era ambiental. Crédito e ESG não podem nem devem estar separados. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.