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04/Abr/2022

Crédito Rural: crescem recursos de bancos privados

Mesmo com a taxa básica de juros (Selic) 9 pontos porcentuais mais alta do que há um ano, os principais bancos privados com atuação em agronegócio apostam na demanda aquecida em 2022, a ser suprida justamente por linhas com taxas de mercado, que superam as do Plano Safra, controladas. A Selic, hoje em 11,75% ao ano, poderá chegar a até 13% no fim do ano. O Bradesco, que fechou 2021 com carteira agro de R$ 40,9 bilhões, estima crescer de 10% a 15%. O Santander diz que a expectativa é ampliar em 20% o bolo de R$ 27 bilhões do ano passado. O Itaú BBA - cuja carteira é 90% atendida por linhas de mercado - prevê conceder 20% mais, ou até R$ 72 bilhões.

Diferentemente do observado em 2021, em que produtores fizeram empréstimos para expandir a produção e renovar maquinário, em 2022 eles buscarão mais dinheiro para cobrir a alta generalizada dos custos na safra 2022/2023, que começa em julho. Os agricultores vão precisar de mais recursos para fazer o mesmo que no ciclo 2021/2022. Os bancos privados notam maior procura de correntistas por LCAs, papel com remuneração influenciada pela Selic e de cuja captação 35% devem ser emprestados ao agronegócio com taxas livres. Uma parte do aumento das carteiras deve vir do título, mas o montante pode ser maior se regras de concessão ao setor forem revistas pelo governo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.