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04/Abr/2022

Desemprego acima de 10% deve persistir até 2024

Apesar dos sinais positivos nos números de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 31 de março, economistas fazem ressalvas aos indicadores. Ao olhar a foto atual ante a foto de um ano atrás, existe uma melhora, com a redução da população desocupada e o aumento da população ocupada, mas é ainda tem muita gente sem renda. Houve alguma evolução, mas o mercado de trabalho ainda está muito fraco. O caminho até uma taxa de desemprego de um dígito ainda é longo. Com mais confiança, é possível prever um desemprego médio abaixo dos dois dígitos em 2024.

Em 2023, em um cenário favorável, haveria espaço, mas tem muita gente fora do mercado de trabalho que vai entrar, e acaba limitando essa queda. O ritmo de geração de empregos talvez não acompanhe essa demanda. A XP Investimentos afirmou que ainda vê a taxa de desocupação no patamar de dois dígitos neste ano e no próximo. A projeção é de que a taxa de desemprego brasileira atingirá 11,0% no final de 2022 e 10,4% no final de 2023, na série com ajuste sazonal. No que diz respeito à taxa média anual de desemprego, a XP estima 11,5%, em 2022, e 10,8% em 2023. Em seu relatório, o banco Goldman Sachs manifesta opinião semelhante. Espera-se que o mercado de trabalho continue fraco por algum tempo.

O desemprego provavelmente vai continuar em dois dígitos por um longo período, enquanto o ainda grande número de trabalhadores desalentados (que deixaram de procurar ocupação por falta de esperança) começa a procurar empregos e retornar à força de trabalho ativa. Segundo o IBGE, ao longo de 2021 parte significativa da recuperação foi baseada no trabalho por conta própria, que costuma representar um tipo de ocupação com rendimento menor. Agora, verifica-se queda na ocupação por conta própria em diversas atividades, como comércio, indústria, construção, alimentação e alojamento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.