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01/Abr/2022

ICMBio: falta de recursos para pagar temporários

O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela proteção das unidades de conservação federais em todo o País, está sem dinheiro para bancar o salário de 3 mil funcionários temporários. A autarquia hoje tem apenas 1,3 mil servidores fixos e depende desses contratos temporários para proteger as florestas, principalmente nos meses de queimada intensa, entre meados de maio e novembro.

A situação financeira do órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente foi relatada em um documento interno do próprio ICMBio. O alerta enviado à diretoria do instituto partiu da Coordenação-Geral de Finanças e Arrecadação. Ao fazer as contas dos gastos com temporários efetivados entre janeiro e março, o órgão aponta que o custo médio mensal foi de R$ 5,9 milhões. Ao projetar essa conta para todo o ano, o ICMBio chegou à cifra total de R$ 76,7 milhões.

A coordenação financeira afirma que a única forma de bancar a conta seria com aportes extraordinários ou repasses de outros órgãos. Para 2022, a Lei Orçamentária previa o repasse total de R$ 265 milhões ao instituto, mas já houve corte de R$ 12 milhões. Questionado, o ICMBio limitou-se a declarar que, para o ano de 2022, não há previsão de cortes e que será mantido o número de agentes temporários contratados nas unidades de conservação. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.