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28/Mar/2022

Inflação tem maior índice para março desde 2015

Segundo os dados divulgados na sexta-feira (25/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta de 0,95% registrada em março pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a mais elevada para o mês desde 2015, quando ficou em 1,24%. O resultado fez a taxa acumulada em 12 meses passar de 10,76% em fevereiro para 10,79% em março, o resultado mais elevado desde fevereiro de 2016, quando a taxa foi de 10,84%. No mês de março de 2021, o IPCA-15 tinha subido 0,93%. Os gastos das famílias com alimentação e bebidas passaram de uma alta de 1,20% em fevereiro para um aumento de 1,95% em março.

O grupo Alimentação e Bebidas deu uma contribuição de 0,40% para a taxa de 0,95% do IPCA-15 deste mês. Alimentação no domicílio saiu de uma elevação de 1,49% em fevereiro para um avanço de 2,51% em março. As principais pressões partiram dos aumentos nos preços de cenoura (45,65%), tomate (15,46%) e frutas (6,34%). Houve ainda altas expressivas em batata inglesa (11,81%), ovo de galinha (6,53%) e leite longa vida (3,41%). Por outro lado, frango em pedaços ficou 1,82% mais barato, depois de já ter recuado em fevereiro (-1,31%). Alimentação fora do domicílio passou de uma alta de 0,45% em fevereiro para 0,52% em março. Lanche fora de casa subiu 0,92%, enquanto refeição aumentou 0,25% em março.

A alta de 0,95% na prévia da inflação oficial em março foi decorrente de aumentos em todos os nove grupos de produtos e serviços que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Os avanços de preços ocorreram em Transportes (0,68%), Habitação (0,53%), Alimentação e bebidas (1,95%), Vestuário (0,95%), Educação (0,14%), Comunicação (0,04%), Artigos de residência (1,47%), Despesas pessoais (0,44%) e Saúde e cuidados pessoais (1,30%). No grupo Saúde e cuidados pessoais a alta resultou numa contribuição de 0,16% para o IPCA-15 do mês. O avanço foi impulsionado pelo aumento nos itens de higiene pessoal (3,98%) e, em particular, dos perfumes (12,84%).

Também ficaram mais caros os produtos farmacêuticos (0,83%) e os serviços médicos e dentários (0,58%). O plano de saúde recuou 0,69%, ainda devido ao reajuste negativo de -8,19% aplicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano passado. O grupo Artigos de residência segue pressionado pelas altas de mobiliário (2,45%) e de eletrodomésticos e equipamentos (1,92%). Em 12 meses, os dois itens acumulam aumentos de 19,88% e 19,25%, respectivamente. O resultado geral do IPCA-15 em março foi decorrente de aumentos de preços em todas as 11 regiões pesquisadas. A taxa mais branda ocorreu em Brasília - DF (0,61%), enquanto a maior variação foi registrada em Curitiba - PR (1,55%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.