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25/Mar/2022

Diesel: preço praticado no Brasil continua defasado

Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a alta volatilidade do preço do petróleo no mercado internacional permanece e, apesar da queda do dólar em relação ao Real, a defasagem dos combustíveis vendidos pela Petrobras no mercado interno em relação com os preços do Golfo do México, nos Estados Unidos, só aumenta, inviabilizando importações por médias e pequenas empresas. O diesel está com defasagem média no Brasil de 17% em relação ao mercado internacional, e até mesmo o Porto de Aratu, na Bahia, que mantinha mais proximidade com a paridade externa, registrou nesta quinta-feira (24/03) defasagem de 16% em relação ao diesel do Golfo.

As refinarias brasileiras atendem 80% do mercado interno. Os 20% restantes precisam ser importados, o que tem sido feito pelas grandes importadoras como Raízen, Ipiranga e Vibra, apesar da falta de paridade dos preços com o mercado internacional. A ex-refinaria da Petrobras na Bahia, Landulpho Alves (Rlam), que foi vendida em dezembro para a Acelen, braço no Brasil do fundo de investimentos árabe Mubadala, tem feito reajustes pontuais nos combustíveis, o que mantinha os preços mais alinhados do que a Petrobras em relação às importações. No dia 19 de março, porém, a Acelen reduziu o preço do diesel entre 2,7% e 3% em quase todos os mercados onde atua, seguindo o recuo do preço do petróleo para perto do patamar de US$ 100,00 por barril do tipo Brent.

No dia 23 de março, a commodity voltou a disparar e ultrapassou os US$ 120,00 por barril, e se mantém em patamar alto nesta quinta-feira (24/03), cotado a US$ 119,00 por barril. Para equiparar os preços, o diesel deveria ter aumento de R$ 0,90 por litro nos postos brasileiros. No caso da gasolina, a defasagem média é de 10% e um eventual reajuste deveria ser de R$ 0,44 por litro. Na Bahia, a defasagem da gasolina está em 4% na comparação com os preços do mercado internacional. No dia 19 de março, a Acelen reduziu o preço da gasolina em 0,8%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.