24/Mar/2022

Segundo o Ministério da Economia, o Brasil tem se destacado na captação de títulos verdes, mas está ainda aquém de seu potencial. Em 2021, houve captações de US$ 15,8 bilhões, um aumento de mais de 530% na comparação com 2019, levando a indústria de títulos sustentável levando o estoque a quase US$ 28 bilhões. O tema ambiental não anda dissociado da questão social, como saneamento, tratamento de resíduos, tecnologias mais limpas para melhor qualidade da população. O Brasil conta com um setor financeiro de ponta e o governo quer prover as condições e o amparo legal para que continue inovando.

O País conta com diferentes biomas, além das florestas. O embaixador da Alemanha no Brasil salientou o aumento da relevância das questões de sustentabilidade para o setor financeiro e a economia em si são fundamentais para a recuperação sustentável em um ambiente desafiador. Apesar das dificuldades enfrentadas por lidar com assunto tão inovador, o Brasil tem o maior setor financeiro da América Latina e o mais avançado em aspectos verdes da região, mas está muito aquém de seu verdadeiro potencial.

O Brasil não é líder na emissão de títulos verdes na América Latina só porque é a maior economia da região e tem o maior mercado financeiro, mas porque é um tema prioritário da agenda econômica do governo. Os reguladores financeiros estão na vanguarda dessa pauta. O Banco Central comentou sobre a importância do tema para a autoridade monetária e disse que a instituição conseguiu experimentar qualificação de seu pessoal sobre o assunto. Foi enfatizada a importância do trabalho do FiBraS para o desenvolvimento do crédito verde no País e foram citadas algumas ações do Banco Central nessa área. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.