ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

21/Mar/2022

Taxa de desemprego recua no trimestre até janeiro

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na sexta-feira (18/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro. Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,5%. No trimestre encerrado em dezembro de 2021, a taxa de desocupação estava em 11,1%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.489,00 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa queda de 9,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 232,594 bilhões no trimestre até janeiro, queda de 0,9% ante igual período do ano anterior. No trimestre terminado em janeiro, faltou trabalho para 27,758 milhões de pessoas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 25,7% no trimestre até outubro de 2021 para 23,9% no trimestre até janeiro.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até janeiro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,0%. A população subutilizada caiu 7,2% ante o trimestre até outubro, 2,149 milhões de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até janeiro de 2021, houve um recuo de 15,5%, menos 5,098 milhões de pessoas. O País registrou um aumento de 1,470 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. A população ocupada alcançou de 95,428 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro de 2022. Em um ano, mais 8,214 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. Já a população desocupada diminuiu em 858 mil pessoas em um trimestre, totalizando 12,048 milhões de desempregados no trimestre até janeiro. Em um ano, 2,696 milhões deixaram o desemprego. A população inativa somou 64,938 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro, 217 mil a menos que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,917 milhões de pessoas.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu de 54,6% no trimestre encerrado em outubro de 2021 para 55,3% no trimestre até janeiro de 2022. No trimestre terminado em janeiro de 2021, o nível da ocupação era de 51,1%. O Brasil alcançou 4,754 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em janeiro. O resultado significa 322 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2021, um recuo de 6,3%. Em um ano, 1,094 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 18,7%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O trimestre encerrado em janeiro de 2022 mostrou uma abertura de 681 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em outubro de 2021. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 2,927 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 34,556 milhões no trimestre até janeiro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 12,383 milhões, 427 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até janeiro de 2021, foram criadas 2,049 milhões de vagas sem carteira no setor privado. O trabalho por conta própria perdeu 62 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,576 milhões. O resultado significa 2,394 milhões de pessoas a mais atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores aumentou em 149 mil em um trimestre. Em relação a janeiro de 2021, o total de empregadores é 206 mil superior. O País teve um aumento de 108 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,621 milhões de pessoas. Esse contingente é 931 mil maior que no ano anterior. O setor público teve 210 mil ocupados a mais no trimestre terminado em janeiro de 2022 ante o trimestre encerrado em outubro de 2021. Na comparação com o trimestre até janeiro de 2021, foram fechadas 215 mil vagas. O País alcançou uma taxa de informalidade de 40,4% no mercado de trabalho no trimestre até janeiro de 2022. O mercado de trabalho registrou 38,524 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período. Em um trimestre, mais 313 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.