10/Mar/2022

Segundo o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o Brasil e o mundo não devem perseguir os carros elétricos como única rota de descarbonização, em detrimento de outras, como a do biocombustível. O carro elétrico pode ser realidade para alguns países, mas não para o Brasil e nem para o mundo. O País defende todas as rotas, como os veículos a combustão à base de biometano. O ministro afirmou que hoje o mundo enfrenta um desafio global de energia, e que o desafio traz o paradoxo de reduzir emissões ao mesmo tempo que garante segurança energética para o planeta.

O Brasil tem a oportunidade de criar mais energia limpa ao mesmo tempo em que garante segurança alimentar para o mundo. Ele destacou ainda as medidas do governo, como a busca de um mercado global de carbono, um projeto de mercado nacional de carbono. Leite anunciou também que em breve o governo lançará um projeto que vai gerar créditos de metano. O programa Metano Zero pode reduzir as emissões desse gás na atmosfera em mais de 30% apenas tratando resíduos de alguns setores, entre eles os de aves, suínos e o sucroenergético.

Estes setores têm resíduos que podem se transformar em combustível de ônibus, por exemplo. A criação de um crédito de metano trará receita aos projetos que vão gerar combustíveis mais baratos. Hoje, o País usa 2% dos resíduos orgânicos para transformação de biogás ou biometano. Tem um “pré-sal verde” descentralizado. Na Amazônia, embarcações já substituem motores a diesel por outros a gás e será gerado biometano na região. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.