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09/Mar/2022

Guerra deve agravar escassez de chips e de fretes

A crise de abastecimento de componentes eletrônicos, que há mais de um ano é o principal gargalo de produção na indústria de automóveis e de produtos eletroeletrônicos, pode se agravar caso a invasão da Ucrânia pela Rússia persista. Essa é uma das avaliações sobre os impactos da guerra apresentadas pela Coalizão Indústria, um grupo que representa 12 setores industriais, de brinquedos a veículos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), fora o aspecto humano, do ponto de vista econômico é possível que o problema dos semicondutores seja agravado por falta de matérias-primas essenciais a sua produção.

O processo de produção de chips depende de um gás derivado de siderúrgicas russas, que depois passa por purificação na Ucrânia. Embora esse entrave não tenha potencial de comprometer imediatamente a produção mundial, é possível que isso venha a ocorrer porque as fábricas em geral operam com estoques mínimos. A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), entidade que representa a indústria do plástico, apontou que a diminuição da frequência de navios em trajetos afetados pela guerra tende a ser um grande problema pelo impacto nos prazos de entrega.

Mas, apesar da alta nos preços do petróleo, não deve haver rupturas no suprimento de combustíveis fósseis e gás natural usados na produção de plástico, a menos que o conflito se prolongue. Um novo aumento no frete é visto como inevitável com a escalada das cotações do petróleo. Conforme a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção Fernando (Abit), os preços do transporte de mercadorias, que já estavam altos por causa das dificuldades de contratação de navios e da falta de contêineres na pandemia, provavelmente voltarão a subir. Permanecendo o conflito, a tendência é de repasses aos custos de frete, agravando a inflação mundial. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.