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09/Mar/2022

China tem preocupação com segurança alimentar

A invasão da Ucrânia pela Rússia aumenta a necessidade chinesa de concentrar atenções na questão de autossuficiência e segurança alimentar. Embora o tema não seja novo na agenda da China, a atual instabilidade política e de mercado provavelmente está tornando a questão ainda mais difícil de ignorar. No fim de semana, o presidente chinês Xi Jinping reiterou a importância de o país ser autossuficiente em alimentos, segundo a agência de notícias estatal Xinhua. "As tigelas de arroz do povo chinês devem ser preenchidas principalmente com grãos chineses", disse ele.

A China importa de 7% a 10% de seu trigo e milho, commodities que enfrentam a alta dos preços com a expectativa de interrupções no fornecimento por causa da guerra. Segundo a mídia estatal, porém, as importações alimentam principalmente as reservas estratégicas do país, que estão em um nível historicamente alto. Impactos secundários, em contrapartida, tendem a aumentar ainda mais os preços dos alimentos chineses nas próximas semanas e meses, como os preços dos fertilizantes. A alta soja, que também é fundamental como ração para suínos, pode prejudicar a principal fonte de proteína animal do país.

Para abandonar os alimentos importados, a China precisaria de mais investimento na indústria de biotecnologia e uso mais amplo de alimentos geneticamente modificados. A urbanização levou o trabalho para as cidades e reduziu as terras aráveis. O país precisa de melhor tecnologia para elevar o rendimento das colheitas. Isso provavelmente envolve o uso de alimentos transgênicos. A escassez de água, particularmente no norte, é outro problema intratável. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.