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08/Mar/2022

Combustíveis: importador quer reação do governo

A alta volatilidade do petróleo no mercado internacional foi intensificada nesta segunda-feira (07/03), depois de notícias de possíveis novas sanções contra a Rússia na área de energia, inclusive a suspensão das importações de petróleo e gás. Segundo importadores que atuam no Brasil, está havendo muita especulação no mercado e a tendência é de que os preços fiquem elevados novamente esta semana, inviabilizando as importações de combustíveis pela falta de repasse dos preços da Petrobras para o mercado interno.

Depois de chegar a quase US$ 140,00 por barril durante a madrugada, o petróleo do tipo Brent recuou para US$ 124,45 por barril na manhã desta segunda-feira (07/03), mesmo assim, uma alta de 5,45% em relação ao último fechamento. O último reajuste de preços nas refinarias da estatal foi em 12 de janeiro, e desde então, o petróleo disparou 47% no mercado internacional, primeiro por uma oferta menos do que a demanda, e posteriormente impulsionado pela guerra na Ucrânia. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem dos preços da gasolina e do diesel no mercado internacional reagiram rapidamente ao aumento do preço do petróleo para US$ 139,00 por barril, pulando para média de R$ 1,54 e R$ 1,87 por litro, respectivamente, contra média de R$ 1,17 e R$ 1,57 por litro do fechamento de sexta-feira (04/03), quando a commodity registrou cotação de US$ 118,00 por barril.

O setor considera a situação desanimadora e, além disso, não vê atitude efetiva do governo. O desânimo dos agentes do setor de importação é muito grande e a expectativa é de uma ação emergencial do governo, como o ex-presidente Michel Temer fez em 2018 com os caminhoneiros, pelo menos no diesel. O governo avalia anunciar ainda nesta semana um novo programa de subsídio aos combustíveis, com validade de três a seis meses para compensar a alta do petróleo no mercado internacional e evitar o repasse do preço para a bomba. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.