07/Mar/2022

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apesar de apresentar recuo de 0,2% em 2021 ante 2020, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (04/03), o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária no ano passado não foi negativo. Foi dentro do esperado. É uma lembrança de que o setor agropecuário está sujeito à diversidade climática. O resultado se deve à falta de chuvas para a safra verão (1ª safra 2021/2022) no ano passado, que atrasou na soja e no milho 2ª safra de 2021.

A seca prejudicou também a cana-de-açúcar e o café, que sofreram ainda com geadas. Lembrando que em 2020 houve crescimento de quase 4%, então a base era alta. É mais difícil crescer sobre crescimento. Para 2022, a entidade projeta que o PIB do Brasil cresça 0,4% e o da agropecuária, 2,8%. O ano de 2021 foi de retração, está com base mais baixa e, em 2022, apesar da adversidade climática na Região Sul, até o momento a Região Centro-Oeste e o MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) estão com boas produtividades, o que deve balancear o resultado.

A expectativa é também de recuperação nas culturas de cana-de-açúcar e café, além de crescimento na área plantada do algodão. Ao final, a projeção é de que a participação da agropecuária no PIB geral do País cresça ainda mais em 2022. Quanto à demanda, a perspectiva é positiva interna e externamente. O mercado internacional continuará sendo demandante dos produtos da agropecuária e políticas sociais que visam a ampliar a renda do Brasil podem sustentar a demanda interna. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.