23/Fev/2022

Para o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o desenvolvimento econômico é a única alternativa para o País colocar em prática políticas públicas na área ambiental. Nunca o ministério recebeu tanto o setor privado para discutir política pública como agora. Segundo ele, a rota de punir e proibir não vai acontecer. É idealismo achar que punindo a atividade econômica você vai transformar uma economia baseada em fósseis numa economia verde. Mas, sim, incentivando e criando oportunidades de criação de emprego verde. O ministério está acompanhando o privado.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ressaltou que o ministro Leite provocou o banco a usar o Fundo do Clima em projetos de resíduos sólidos e biogás. Como era o caso no setor de saneamento, anos atrás, o gargalo para resíduos sólidos, hoje, é projeto. Resíduo sólido é uma iniciativa estratégica do banco, e a meta é, daqui a dois ou três anos, ter casos concretos, materializar projetos, como no saneamento. O Ministério do Meio Ambiente quer acelerar o desenvolvimento de um mercado de carbono para valorizar o metano, componente do biogás. Esses projetos precisam de incentivo para transformar o que não é economicamente viável, hoje. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.