18/Fev/2022

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) agropecuário acelerou a 3,50% na segunda prévia de fevereiro, de 1,31% na prévia de janeiro. Em contrapartida, o IPA-M industrial arrefeceu de 3,0% para 2,12%, contribuindo para a quase estabilidade do IPA total no período (2,51% para 2,52%). Nas aberturas por estágios de processamento, as matérias-primas brutas desaceleraram de 5,88% na segunda prévia de janeiro para 4,68% nesta leitura, puxadas pelo minério de ferro (25,68% para 9,77%), bovinos (1,52% para 0,58%) e cana-de-açúcar (1,32% para 0,74%). Na outra ponta, ajudaram a limitar o alívio do grupo a soja em grão (3,15% para 7,19%), milho em grão (3,70% para 7,56%) e algodão em caroço (-1,10% para 11,18%).

Os bens finais aceleraram de 0,75% para 0,91% no período, puxados pela inversão de sinal do subgrupo de combustíveis para o consumo (-1,83% para 1,69%). Na mesma linha, os bens intermediários avançaram de 0,74% para 1,69%, sustentados pela alta de combustíveis e lubrificantes (-1,39% para 5,41%). As principais pressões para cima sobre o IPA-M na segunda prévia de fevereiro partiram do óleo diesel (-0,02% para 5,53%) e farelo de soja (7,79% para 9,37%), além do minério de ferro, soja em grão e milho em grão. Em contrapartida, carne de aves (-1,49% para -8,48%), suínos (-9,36% para -13,56%), ureia (1,61% para -29,10%), açúcar VHP (1,28% para -3,74%) e carne bovina (1,27% para -0,69%) puxaram para baixo a taxa do IPA-M. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.