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18/Fev/2022

Estrutura tributária é prejudicial ao setor industrial

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelou preocupações com as questões sociais, ambientais e, do ponto de vista da economia, com o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e a perda de dinamismo da indústria da transformação por conta da estrutura tributária do País. Para a entidade, o baixo crescimento da economia brasileira tem uma relação estreita com a perda de dinamismo da indústria, especialmente a da transformação, nas últimas quatro décadas.

O setor, que emprega mão de obra de qualidade e com uma média de salários superior à de outros segmentos, tem por obrigação ajudar a reverter a crise social que se abate sobre o País. A Fiesp pretende liderar a indústria a investir em educação e geração de empregos com bons salários para as pessoas. A perda de dinamismo da indústria está estreitamente ligada à estrutura tributária do País, que viu no setor facilidade para tributar. A alíquota de imposto incidente sobre a indústria é de 27% e a Fiesp vai apoiar e trabalhar pela aprovação de uma reforma tributária.

O Brasil e seus governantes precisam entender que redução de impostos não quer dizer que haverá carga de arrecadação. Reduzir impostos para a indústria não implica em aumentar impostos para outros setores da economia. É preciso desatar o “nó górdio” da estrutura tributária brasileira. Por outro lado, o momento da indústria chegou e o mundo inteiro está debatendo o papel do setor no crescimento econômico. O Brasil precisa debater a "reindustrialização" do País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.