16/Fev/2022

Após fechar 2021 com R$ 700 milhões em crédito para revendas de insumos agrícolas, empresas e produtores rurais, a fintech TerraMagna prevê conceder R$ 1,2 bilhão em crédito para o setor neste ano. A equipe da empresa deve mais que dobrar, com a expectativa de contratação de 150 colaboradores, que elevará o total a 264, 130% a mais do que no ano passado. O agronegócio brasileiro teve um 2021 muito bom, apesar de todas as adversidades geradas pela pandemia. A expectativa é de que o mercado continue aquecido e em crescimento durante 2022.

A TerraMagna utiliza tecnologia e fontes de dados alternativas para realizar a análise de crédito dos tomadores de recursos e monitorar a produção. Faz parcerias com distribuidoras de insumos, agroindústrias, tradings e outros agentes da cadeia agropecuária para, por meio de antecipação de recebíveis, como Cédulas de Produto Rural (CPR), apresentadas por produtores rurais para adquirir antecipadamente insumos, com compromisso de pagamento na época da colheita, levantar recursos junto a investidores. Os recursos financiam não só a compra de insumos por produtores, como também de maquinário. Um processo arriscado e volátil foi tranformado em uma experiência simples e segura.

Distribuidores, agroindústrias e agricultores têm acesso a crédito justo e os investidores têm ativos de alto rendimento. No início deste ano, a TerraMagna recebeu um aporte de R$ 220 milhões (U$$ 40 milhões), em novos fundos de capital e dívida do SoftBank Latin America Fund, Shift Capital e Milenio Capital, com a participação de investidores anteriores. Este foi o primeiro aporte na agricultura, em todo o mundo, do SoftBank. Antes disso, a TerraMagna havia levantado U$$ 2,2 milhões da ONEVC, MAYA Capital, Accion Venture Lab, The Yield Lab e Canary. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.