10/Fev/2022

A gigante suíça de alimentos Nestlé anunciou a criação do Nestlé Institute of Agricultural Sciences, iniciativa que deve concentrar áreas como ciência de plantas, pecuária leiteira e ciência de sistemas agrícolas, visando melhorar a qualidade nutricional e sensorial dos alimentos e o impacto ambiental das matérias-primas agrícolas.

Para o CTO da Nestlé, Stefan Palzer, novas tecnologias aliadas à ciência agrícola possibilitam uma transição para um sistema alimentar regenerativo. “O novo instituto vai acelerar a tradução da ciência em soluções concretas que podem ser implementadas no nível da fazenda, para apoiar os agricultores globalmente na melhoria de sua pegada ambiental, na redução das perdas de alimentos e nutrientes e na melhor adaptação às mudanças climáticas, garantindo a qualidade das matérias-primas que produzem”, afirmou Palzer.

A ideia da empresa é que o instituto dê impulso a descobertas de variedades de cultura de alto rendimento, melhore a biodiversidade e a saúde do solo, explore alternativas para reduzir a perda de nutrientes e o desperdício de alimentos ao longo da cadeia agrícola e identifique leguminosas e grãos mais adequados para fornecer alternativas de baixo carbono e à base de plantas para carnes, frutos do mar e laticínios. O instituto trabalhará em colaboração com instituições acadêmicas, organizações de pesquisa, startups, parceiros da indústria e agricultores.

O projeto contará ainda com colaborações, como o programa de pesquisa com o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETHZ, na sigla alemã) para reduzir a pegada de carbono de produtos agrícolas. O Nestlé Institute of Agricultural Sciences será baseado em Lausanne, na Suíça, e deve ser formalmente inaugurado ainda este ano. A organização dos estudos a nível global também incluirá a unidade de ciência de plantas da empresa na França e fazendas de pesquisa de cacau, café e laticínios existentes no Equador, Costa do Marfim, Tailândia e Suíça. Fonte: Broadcast Agro.