09/Fev/2022

O Ministério da Agricultura vê dificuldades do produtor em compreender o seguro rural. A seca está atingindo cinco Estados ao mesmo tempo, e há dificuldade de entendimento do mecanismo de seguro rural por parte dos produtores que, apesar de contratarem seguro há muitos anos, não se atêm ao contrato, apólice, condições, procedimentos, prazos e riscos. A disseminação da cultura não é só contratar o seguro, mas também entender o mecanismo. Foram citados problemas estruturantes no seguro rural. Até 2006 havia poucas seguradoras com poucas apólices; agora, praticamente 20% da área agrícola do País está sendo atendida, mas carece de corretores especializados, canais de distribuição, principalmente nas instituições financeiras. Houve também aumento no número de seguradoras, que eram 11 até 2018 e hoje são 15, com mais 3 na fila para assinar contrato neste semestre, totalizando 18.

Isso leva à assistência que a seguradora deve dar no momento do acionamento do sinistro. Este ano, já são mais de 42 mil acionamentos nas seguradoras, verificando gargalos de atendimento, seja prazos ou falta de padronização da metodologia de avaliação de perdas. Há muito o que fazer, e problemas acontecem de lado a lado, seja nas seguradoras, resseguradoras, profissionais que fazem regulação do sinistro, subscrição de risco, rede de peritos e corretores. Este ano será indicado um reajuste de prêmios. De 2018 para cá, observa-se problemas climáticos recorrentes, e isso faz com que a sinistralidade esteja alta. Nos últimos 2 ou 3 anos, as seguradoras não ajustaram o prêmio; mas o Ministério da Agricultura vai indicar reajuste este ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.