ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

03/Fev/2022

Executivos do agronegócio demonstram otimismo

De acordo com a 25ª edição da Pesquisa Global com CEOs da PWC, mais da metade (57%) dos executivos do agronegócio brasileiro estão otimistas com o crescimento da economia neste ano. O levantamento mostra que outros 30% dos executivos do setor avaliam o risco de uma desaceleração em 2022, enquanto 13% projetam um cenário de estabilidade. A confiança do agronegócio ficou levemente acima da média nacional, já que, considerando todos os setores da economia, 55% dos executivos apostam no crescimento da economia brasileira, 35% acreditam na desaceleração e 10% na estabilidade. O levantamento da PWC sobre economia foi feito em 89 países e, considerando a média dos executivos globais (75% deles otimistas com a economia de seus países), o otimismo dos brasileiros não se sobressai.

A PWC entrevistou mais de 4.400 CEOs nesses 89 países, sendo 4% destes do Brasil. A confiança maior do agronegócio em relação à economia brasileira na comparação com os executivos dos demais setores pode ser atribuída à boa performance e aos próprios resultados do setor em relação aos demais segmentos econômicos. Como o setor que está com boa performance é mais natural que haja otimismo. Talvez o que impulsionou os executivos do setor a serem menos pessimistas em relação aos demais são os resultados positivos do agronegócio, como a alta produtividade das safras, os preços remuneradores das commodities e o dólar forte ante o Real. A pesquisa relevou também que os executivos do agronegócio brasileiro estão mais confiantes em relação à economia global.

Questionados sobre o crescimento mundial, 77% dos CEOs do setor acreditam na aceleração da economia mundial, estável em relação à média de executivos do Brasil e do mundo. O País passa por um momento de instabilidade. Essa instabilidade que os executivos enxergam faz com eles tenham menos otimismo com o crescimento da economia local que com o da mundial. Em relação às próprias empresas, 74% dos líderes do agronegócio ouvidos na pesquisa estão extremamente ou muito confiantes de que as receitas tendem a crescer neste ano. Outros 17% estão moderadamente confiantes, 3% levemente confiantes e 7% não acreditam no crescimento da receita. A confiança é superior à média dos líderes brasileiros, de 63%, e do mundo, de 56%.

Para os próximos três anos, 80% dos executivos do agronegócio apostam no aumento na receita das suas empresas, ante 73% da média nacional e 64% do mundo. O agronegócio vinha crescendo e os CEOs acreditam na continuidade do crescimento. Os executivos do agronegócio brasileiro citaram Estados Unidos e China como os mercados mais importantes na perspectiva de crescimento das suas empresas. Do total de entrevistados, 63% mencionaram o mercado norte-americano e 60% mencionaram o mercado chinês. Alemanha (23%), Índia (20%) e Argentina (17%) também foram citados pelos CEOs do setor. Para os demais executivos nacionais, os Estados Unidos aparecem com 50% na relevância para o faturamento das empresas e a China em 34% das respostas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.