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01/Fev/2022

Focus revisa a projeção para a inflação em 2022

INFLAÇÃO

Após nova surpresa para cima no IPCA-15 de janeiro (0,58%), a previsão para IPCA (o índice de inflação oficial) de 2022 está aumentando a distância do teto da meta deste ano (5,0%). A estimativa avançou de 5,15% para 5,38%, de 5,03% há um mês. O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta, após o desvio de 4,81% do IPCA de 2021 (10,06%). Da mesma forma, a expectativa para o IPCA em 2023 voltou a subir, de 3,40% para 3,50%, se afastando do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A previsão era 3,41% há quatro semanas. Para 2024, a projeção continua em 3,00%, assim como a de 2025 (3,0%). Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%. A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5% (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

PIB

Há aumento marginal na previsão mediana para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, que passou de 0,29% para 0,30%. Há um mês, a estimativa era de 0,36%. Para 2023, a projeção passou de 1,69% para 1,55%, ante 1,80% há quatro semanas. Para 2024, a estimativa segue em 2,00%, mesma projeção de quatro semanas atrás. Para 2025, a previsão continua em 2,00%. Há um mês, a estimativa de crescimento do PIB em 2025 já era de 2,0%.

JUROS

Apesar da deterioração do cenário inflacionário doméstico e do ambiente externo, a projeção para a Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira) está mantida em 11,75% no fim de 2022. Há um mês, era de 11,50%. Após subir a Selic em 1,50%, de 7,75% para 9,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) indicou, no comunicado de dezembro, mais um aumento da mesma magnitude na reunião que ocorre esta semana, o que levaria a taxa a 10,75%. O colegiado garantiu que irá perseverar na estratégia de aperto monetário até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, preocupado com o aumento das projeções de inflação e o risco de descolamento da inflação em prazos mais longos. O cenário para a taxa básica de juros da economia foi mantido para os anos seguintes. A estimativa para a taxa Selic no fim de 2023 continua em 8,00%, ante igual taxa há quatro semanas. Para 2024, segue em 7,00%, mesmo percentual de um mês atrás. Da mesma forma, a previsão para o fim de 2025 continua em 7,00%, repetindo a taxa de quatro semanas atrás.

DÓLAR

Há manutenção no cenário da moeda norte-americana em 2022 e 2023. A estimativa para o câmbio este ano continua em R$ 5,60, mesmo valor de quatro semanas atrás. Para 2023, permanece em R$ 5,50, ante R$ 5,40 de um mês antes.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.