27/Jan/2022

O ING considera que o comércio global não apenas se normalizará em 2022, mas crescerá mais. Os problemas nas cadeias globais de produção não frearão o comércio, mesmo diante de circunstâncias desafiadoras. Houve crescimento forte na demanda por bens de consumo no ano passado, inclusive com os problemas nas cadeias. O volume de comércio global de mercadorias cresceu 10,6% em 2021 ante o ano anterior, o que supera o nível pré-pandemia em 4,3%.

As taxas de crescimento desse comércio devem retornar a níveis normais pré-covid neste ano, apoiadas pelo crescimento da indústria, pela demanda global por bens ainda elevada, bem como uma mudança apenas limitada do consumo para serviços. Para 2022, a projeção é de avanço de 4,1% no comércio global de bens. A China é apontada como um dos principais impulsos para o avanço no comércio global.

Além disso, a falta de trabalhadores pelo mundo apoiará o avanço dos salários, com melhor poder de barganha dos trabalhadores. Isso, por sua vez, deve apoiar a demanda e o comércio global. Contudo, há risco de que os salários reais ainda tenham perda neste ano, diante da inflação elevada. A Ásia deve seguir como a principal força a apoiar o comércio global. Deve haver um fluxo maior de petróleo e derivados, em nível global, diante da recuperação econômica. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.