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21/Jan/2022

Clima: La Niña deverá se estender até 2º trimestre

Segundo a Brasilseg, o fenômeno climático La Niña deve se estender ao longo do primeiro trimestre deste ano, dificultando a ocorrência de chuvas na Região Centro-Sul do País. Existe 90% de chances de que a anomalia climática permaneça até o mês de abril. A tendência é a continuidade em um padrão abaixo da média e possivelmente mais irregular de chuvas no Centro-Sul, de forma similar ou até mais desfavorável do que no mesmo período do último ano.

Durante os próximos dois meses, nos Estados da Região Centro-Oeste e no oeste da Bahia, as chuvas devem perder intensidade, o que irá favorecer os trabalhos de campos na colheita da safra de verão (1ª safra 2021/2022) e no plantio da 2ª safra de grãos de 2022. O mês de março deve ser chuvoso no Centro-Norte do País e a faixa entre Mato Grosso do Sul e o Rio Grande do Sul ficará, mais uma vez, abaixo da média esperada.

As exceções são o leste de Santa Catarina e o norte do Paraná, que tendem a receber chuvas próximas à média. A partir de abril, as projeções têm apontado para um período mais seco, inclusive no Brasil Central. Com relação às temperaturas, há expectativas de ocorrência de índice acima da média nas principais regiões produtoras. Em termos de umidade do solo, a Região Centro-Sul deve apresentar níveis 30% abaixo da capacidade de armazenamento de água.

Nos próximos 15 dias, as chuvas devem ganhar intensidade na Região Sul. No Rio Grande do Sul, as precipitações devem amenizar as estimativas de perda para a soja. Para o Paraná, entretanto, as chuvas não devem ser suficientes para reverter as perdas já consolidadas. O mês de janeiro tem se mostrado um pouco mais favorável, mas as áreas que mais precisavam de umidade ainda ficaram aquém do esperado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.