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19/Jan/2022

Previsão climática para trimestre janeiro a março

Segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a falta de chuvas na Região Sul, a mais afetada pela estiagem nesta safra 2021/2022, deve dar uma trégua. A perspectiva é de chuvas acima da média em parte do Paraná e de Santa Catarina. Para o Rio Grande do Sul, no entanto, a previsão indica chuvas abaixo da média na maior parte de seu território. Em áreas do Rio Grande do Sul, existe uma tendência de continuidade dos níveis de baixa umidade do solo nos próximos meses, o que pode prejudicar o desenvolvimento das culturas de verão.

Para a Região Centro-Oeste, principal produtora de grãos do Brasil, a projeção é de um trimestre (janeiro a março) de chuvas acima da média em praticamente toda a área. Os modelos apontam que haverá umidade no solo em níveis satisfatórios na maior parte da região, com exceção de algumas áreas de Mato Grosso do Sul, especialmente entre fevereiro e março.

Para a Região Nordeste, há previsão de precipitações acima da média, principalmente sobre a parte norte. Para o centro-sul da Bahia, Sergipe e Alagoas, entretanto, a perspectiva é de chuvas mais irregulares, abaixo da média histórica. O balanço indica o predomínio de déficit hídrico no solo sobre o centro e leste da Região Nordeste. Nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e no oeste da Bahia, a previsão indica níveis de umidade do solo mais satisfatórios.

Para a Região Norte, a previsão é de predomínio de chuvas acima da média durante o trimestre, exceto para Roraima e extremo oeste do Amazonas. O balanço hídrico estimado indica predomínio de déficit apenas para o extremo norte da região, enquanto, no restante da área, a perspectiva é de níveis elevados de umidade.

Para a Região Sudeste, há possibilidade de chuvas acima da média para São Paulo e extremo sul de Minas Gerais. No restante da região, há previsão de chuvas próximas ou abaixo do usual. A previsão indica bons níveis de umidade no solo em grande parte da Região Sudeste. Contudo, áreas no norte de Minas Gerais e no Espírito Santo podem sofrer deficiência hídrica. Fonte: Valor Econômico. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.