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14/Jan/2022

Supermercados: consumo deve avançar em 2022

De acordo com dados da pesquisa Consumo nos Lares Brasileiros da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo de itens de supermercado cresceu 2,88% de janeiro a novembro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Em novembro, a alta de foi de 4,43% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Para o acumulado de 2021, estima-se que a alta seja de 3% ante 2020. A alta de novembro se relaciona com as restrições de funcionamento impostas ao setor no mesmo período de 2020. A Abrasmercado (cesta de 35 produtos de largo consumo) teve alta de 13,1% nos preços no período de janeiro a dezembro de 2021, em relação ao mesmo espaço de tempo em 2020.

Em novembro, houve queda de 0,32% no preço médio da cesta em questão em relação ao mês anterior.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) fechou sua projeção de crescimento do consumo nos lares brasileiros em 2022 em 2,8%. A expectativa é levemente menor do que o estimado para o acumulado de 2021: 3%, a ser confirmado no próximo mês. Até dezembro, a Abras ainda mantinha sua projeção de 4,5% de alta para o setor em 2021 e admitia uma possível revisão para 3,5%. Se a estimativa de 3% se confirmar, portanto, a alta do consumo terá fechado 2021 1,5% abaixo do previsto anteriormente.

A variante Ômicrom não é considerada um fator de impacto nos planos do setor para 2022. Está sendo considerado que a Ômicrom não influencia o planejamento nem o consumo. A pandemia é um fator de atenção, mas não deve ter influência no consumo do setor. A avaliação é de que os supermercados passaram por momentos mais sérios relativos ao avanço da Covid-19 e conseguiram manter o abastecimento das lojas. Quanto ao afastamento de funcionários pela alta contaminação da nova variante, não há informações de falta de mão-de-obra. A projeção de alta de 2,8% em 2022 é conservadora. Como fatores de atenção ao consumo em 2022, pode-se citar a menor confiança do consumidor e o carrego da inflação de 2021, somados à expectativa de inflação no ano corrente.

Como alavancas positivas, a instituição cita o aumento do salário-mínimo e as injeções de dinheiro que a própria eleição deve gerar na economia. A Abras identificou que, durante o ano de 2021, as marcas alternativas com preços mais baixos aumentaram sua presença na cesta de consumo dos brasileiros. Elas passaram de 20,8% da cesta do consumidor em 2020, para 22,5% em 2021. O preço do Arroz tipo 1, por exemplo, pode variar de R$ 13,38 a R$ 29,99 por saca de 5 Kg, cerca de 124%. Os consumidores diminuíram consumo de produtos premium e medianos e preferiram marcas alternativas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.