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13/Jan/2022

China: perspectivas são negativas para economia

As previsões do banco japonês Nomura para a economia chinesa não são animadoras. Em relatório divulgado nesta quarta-feira (12/01), a instituição avalia que “o pior ainda está por vir”, com os efeitos da nova onda de Covid-19, uma vez que o país tem uma política de zero casos; uma deterioração na crise de crédito para o setor imobiliário nos primeiros meses do ano; a desaceleração das exportações; e o fechamento de fábricas antes e durante as Olimpíadas de Inverno, para melhora da qualidade do ar.

O “limiar da dor” é maior agora do que nos últimos ciclos, porque o país está focado nas metas de longo prazo e não no curto, com o governo se voltando para a remodelação da liderança chinesa, que ocorre uma vez a cada década. Mesmo assim, há um limite para quanto o crescimento será autorizado a desacelerar, e isso deve ser seriamente testado na primavera do Hemisfério Norte de 2022. Nesse ponto, o governo chinês pode tomar medidas mais decisivas para conter a espiral negativa. A previsão é de que a China vai crescer 2,9% esse ano, e o mercado deve mover seu consenso para mais próximo desse número, dos 4,3% atuais.

Em relação à política monetária, o governo chinês intensificará o afrouxamento e as medidas de estímulo fiscal, talvez tão cedo quanto no primeiro trimestre. O corte de 50 pontos-base na taxa RRR universal entregue em dezembro aumentou a convicção e pode haver outro corte de 50 pontos-base no primeiro semestre de 2022. O PBoC (banco central da China) deve acelerara suas compras de moeda estrangeira nos próximos meses, para aumentar as reservas, liquidez e prevenir uma apreciação do yuan. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.