10/Dez/2021

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo de itens de supermercado nos lares brasileiros caiu 0,24% em outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2020. No acumulado do ano até outubro, houve alta de 3,14% na comparação com o mesmo recorte de tempo do ano passado. Em relação ao mês imediatamente anterior houve alta de 4,95%. A entidade ainda acredita nas vendas do fim do ano e, por enquanto, mantém a expectativa de crescimento de 4,5%.

No mês de outubro, o preço da cesta de 35 produtos de largo consumo (Abrasmercado) subiu 2,2%. No acumulado do ano, porém, a cesta Abrasmercado subiu 10,24%. No mesmo período, o IPCA avançou 7,08%. Embora a projeção oficial de crescimento para o setor esteja mantida em 4,5%, ela pode ser revista para 3,5%. Essa seria uma expectativa conservadora, que se baseia na variação dos volumes de vendas dos meses de agosto, setembro e outubro, quando se registrou mais estabilidade.

No acumulado do ano até outubro, o setor cresceu 3,14%. A mudança na projeção ainda não foi concretizada, pois um ano atrás o setor enfrentava uma série de restrições de funcionamento. Agora, sem esses impeditivos, acredita-se que haja espaço para mais crescimento. Só em produtos natalinos, a associação espera alta de 14% no volume de vendas em relação a 2020. O setor tem preocupações em relação à inflação, mas vê com bons olhos os esforços do governo pela manutenção do Auxílio Brasil.

A aprovação da PEC dos Precatórios no que diz respeito à destinação de recursos para esse programa é citada como ponto positivo para as vendas de fim de ano do setor. Em relação à alta da taxa básica de juros do País, a medida terá mais impacto sobre o setor de bens duráveis em um primeiro momento. os supermercados já fizeram as compras para o fim do ano, mas é preciso ficar atento aos contratos de 2022. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.