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10/Dez/2021

Elevação da Selic pressiona os custos de alimentos

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevar a Selic em 1,50%, para 9,25% ao ano, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) se disse preocupada com o encarecimento do crédito, que passa a pressionar excessivamente o custo dos alimentos, biocombustíveis e matérias-primas, conduzindo o a estagflação.

As linhas de financiamento do Plano Safra, com taxas diferenciadas, não atendem de modo integral à demanda, obrigando muitos produtores a recorrerem ao mercado financeiro convencional. O setor já está enfrentando graves dificuldades este ano, como a seca, geadas, crise hidroenergética, embargo à carne brasileira na China e a majoração exagerada dos fertilizantes, problemas que se refletiram na queda de 8% que sofreu no PIB do terceiro trimestre.

O setor entende a política monetária do Banco Central de buscar conter a inflação com taxas elevadas de juros. Porém, isso precisa ser bem calibrado, pois o custo financeiro acaba se refletindo na retração da atividade econômica, atingindo também o agronegócio. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.