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08/Dez/2021

Preços de commodities geram deflação no atacado

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os recuos nos preços de commodities geraram uma deflação no atacado em novembro, dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mês. O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) saiu de uma alta de 1,60% em outubro para uma queda de 0,58% em novembro. Com este resultado, o índice acumula avanço de 16,28% no ano e elevação de 17,16% em 12 meses. O resultado do índice ao produtor segue influenciado pelo comportamento dos preços de grandes commodities.

Mais uma vez, minério de ferro (4,29% para -24,98%), soja (-0,38% para -3,73%) e milho (-4,45% para -5,15%) apresentaram queda em seus preços influenciando o resultado do IGP. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) caiu 1,16% em novembro, após alta de 1,90% em outubro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais desacelerou de 1,47% em outubro para 0,62% em novembro, tendo como principal responsável os alimentos processados, cuja taxa passou de 0,81% para -0,56%. O grupo Bens Intermediários passou de 3,47% em outubro para 2,68% em novembro, puxado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa desacelerou de 9,39% para 5,95%.

O grupo das Matérias-Primas Brutas passou de uma alta de 0,75% em outubro para uma queda de 6,40% em novembro, sob impacto dos itens: minério de ferro (de 4,29% para -24,98%), soja em grão (de -0,38% para -3,73%) e leite in natura (de 0,66% para -7,73%). Em sentido oposto, as taxas foram mais elevadas nos bovinos (de -7,71% para 2,60%), pedras britadas (de 0,46% para 2,25%) e trigo em grão (de -1,36% para 1,29%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.