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08/Dez/2021

Inflação ao consumidor: pressão de combustíveis

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), as altas de 7,44% no custo da gasolina e de 10,61% no etanol pressionaram a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de novembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) saiu de um avanço de 0,77% em outubro para uma elevação de 1,08% em novembro. Duas das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Transportes (de 1,31% em outubro para 3,07% em novembro) e Habitação (de 0,37% para 0,56%).

Houve influência dos itens: gasolina (de 2,73% para 7,44%) e condomínio residencial (de 0,39% para 1,43%). Na direção oposta, as taxas foram mais baixas nos grupos Alimentação (de 0,88% para 0,66%), Comunicação (de 0,44% para 0,09%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,25% para 0,16%), Vestuário (de 0,81% para 0,59%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,57% para 1,51%) e Despesas Diversas (de 0,28% para 0,20%).

Os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (de 9,40% para 6,68%), tarifa de telefone residencial (de 5,07% para 0,25%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,56% para 0,17%), calçados (de 1,32% para 0,37%), passagem aérea (de 9,97% para 8,87%) e alimentos para animais domésticos (de 1,98% para 1,00%).

O núcleo do IPC-DI passou de alta de 0,44% em outubro para um avanço de 0,43% em novembro. Dos 85 itens componentes do IPC, 36 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, passou de 71,94% em outubro para 69,35% em novembro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.