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08/Dez/2021

Supermercados: queda na previsão de crescimento

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) afirma que o setor deve fechar 2021 com crescimento de 0,25%. No início do ano, a previsão de crescimento era de 3%, mas o número foi revisto para 1,5% no segundo semestre e, até o mês passado, ainda se mantinha previsão de 1,25% de expansão. O resultado é reflexo de um ano desafiador que foi pressionado pela alta da inflação, a desvalorização da moeda, o aumento da tarifa de energia em decorrência da crise hídrica, dentre outros fatores que afetaram o poder de compra das famílias e deprimiram o consumo. Como alavanca para o pequeno crescimento previsto, a Apas aponta o 13º salário e do pagamento do Auxílio Brasil, que devem injetar aproximadamente R$ 1,7 bilhão na economia do Estado.

Apesar da maioria dos especialistas prever uma piora dos fundamentos macroeconômicos no ano que vem, um estudo da Apas indica um crescimento de 2% do setor supermercadista em 2022. A previsão é de que será um ano difícil. Porém, a comercialização de itens de primeira necessidade deve manter aquecido o essencial setor supermercadista, que deve sentir menos do que outros segmentos a desaceleração da atividade econômica. Segundo levantamento da associação, 42% dos empresários supermercadistas acreditam que venderão mais neste Natal na comparação com o de 2020. Em relação ao réveillon, 47% dos entrevistados acreditam na melhora em relação ao mesmo período do ano passado. As cervejas e as carnes devem ser os itens mais procurados para as celebrações de fim de ano. O segmento de bebida representa 20% das vendas dos itens de Natal e 15% das de Ano Novo.

Em seguida, aparecem carnes, que devem responder por cerca de 12% das vendas natalinas. No Ano Novo, os cortes bovinos devem ficar em segundo lugar na lista de itens mais vendidos, com 10% das vendas. Na sequência, estão os industrializados de carne, com 7%. Os tradicionais panetones devem responder por 7,5% das vendas no Natal. Os supermercados devem encerrar 2021 com mais de 585 mil empregados diretos. De janeiro a outubro, o setor gerou um saldo acumulado de 14.326 postos de trabalho. A previsão é de que sejam criados mais de 3 mil vagas neste mês de dezembro, o que levaria a quase 18 mil novos postos de trabalho criados em 2021. Em 2020, o setor supermercadista criou 18.770 novos postos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.