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03/Dez/2021

Má qualidade de rodovias elava custo do transporte

Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT) em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (02/12) sobre a situação das estradas, as irregularidades nas rodovias brasileiras pavimentadas representam, em média, um acréscimo de 30,9% no custo operacional do transporte. A situação é causada pelo aumento de despesas com a manutenção do veículo e maior demanda do motor, por exemplo. Para além da segurança das rodovias, a má qualidade do pavimento ou sua ausência afeta a própria operação do serviço de transporte.

Uma separação por regiões mostra que o Norte é onde existe uma maior proporção de pavimentos com algum tipo de irregularidade, chegando a 75,5%. O ranking é seguido por Centro-Oeste (71,2%); Nordeste (65,9%); Sul (64,8%); e Sudeste (62,3%) com a menor percentagem. Dessa forma, na Região Norte estima-se que o transporte rodoviário de cargas gasta 40,5% a mais em termos de custos operacionais do que deveria caso as rodovias estivessem em estado “Ótimo”. Outro efeito negativo da má qualidade das estradas aparece no consumo do combustível. O tráfego nessas rotas com irregularidades pode resultar no aumento de consumo médio em 5,0% do combustível queimado no veículo, quando comparado com o gasto em estradas de melhores condições.

Dessa forma, é possível estimar que, em 2020, 955,99 milhões de litros de diesel foram consumidos de forma desnecessária, o que ocasionou uma descarga de aproximadamente 2,53 milhões de toneladas de carbono na atmosfera. A pesquisa foi baseada no estudo de 109.103 quilômetros de rodovias pavimentadas. A extensão abrange a totalidade das rodovias federais e, ainda, trechos de rodovias estaduais consideradas relevantes em termos socioeconômicos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.