03/Dez/2021

Segundo a BrasilAgro, a perspectiva de preços para diversas commodities e produtos agropecuários no longo prazo é positiva. O aumento de renda na China foi de cerca de 20 vezes. A dúvida é se o PIB per capita vai continuar aumentando. Se continuar, o consumo de proteína seguirá avançando. Uma série de outros fatores sustentarão os preços no longo prazo para produtores brasileiros, como os baixos estoques de grãos nos Estados Unidos. Os estoques de passagem de grãos estão muito baixos, em torno de 7,8 milhões de toneladas nos Estados Unidos, longe dos 14 milhões a 15 milhões de toneladas de alguns anos atrás.

A perspectiva de aumento da demanda por combustíveis renováveis também deve contribuir para sustentar os preços de commodities, como cana-de-açúcar e milho. O Brasil é um dos melhores produtores de etanol do mundo, na curva de custos. Além de ser um combustível limpo, pode ser um caminho alternativo ao carro elétrico. No mercado de carnes, além da previsão de crescente demanda em países com renda per capita crescente, o Brasil tem vantagem competitiva em virtude do Real desvalorizado.

O boi gordo no Brasil custa US$ 42,00 por arroba enquanto na Argentina era US$ 53,00 por arroba; no Uruguai US$ 64,00 por arroba; nos Estados Unidos US$ 85,00 por arroba; e na Austrália US$ 105,00 por arroba. Então, o Brasil está vendendo carne pelo valor mais baixo do mundo. A peste suína africana (PSA) nas criações de suínos da China levou o país a adotar novos processos sanitários e uma produção mais intensiva, que traz maior demanda por grãos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.