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01/Dez/2021

Agronegócio deve adotar combustíveis renováveis

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o setor agrícola pode adotar medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa da atividade agrícola propriamente, como substituição de combustíveis fósseis utilizados no maquinário, especialmente o diesel, por biocombustíveis. As emissões de gases de efeito estufa da atividade agrícola, no ciclo produtivo, sem contar o desmatamento, crescem devagar no mundo todo, pois a agricultura usa máquinas, que são movidas a diesel, e insumos minerais (adubos).

A forma mais rápida de reduzir as emissões seria trocar os combustíveis fósseis por sustentáveis, e isso dá para fazer. Para os adubos minerais (nitrogênio, fósforo e potássio, conhecidos pela sigla NPK) ainda não há substitutos equivalentes. Esses produtos só poderão ser substituídos no longo prazo. As associadas da entidade adotam a Moratória da Soja e, desde 2006, não compram grãos de áreas desmatadas. Outra forma de reduzir as emissões de gases de efeito estufa da atividade agrícola seria aumentar o transporte de grãos por ferrovias e por hidrovias. Hoje, 50% da soja que sai de Mato Grosso vai para os portos do Norte e outros 50%, para o Sul.

Esse volume todo está sendo transportado por caminhão e, no meu entendimento, teria de ir por trem ou hidrovia. Os investimentos em hidrovias não evoluem porque o setor elétrico também compete pelo uso de rios. É preciso mudar o marco legal para estimular investimentos em hidrovias e acabar com a competição entre hidrovias e setor elétrico. Sobre a priorização do modal rodoviário para o transporte de grãos das regiões produtoras até os portos, já existe o projeto do Ferrogrão para levar grãos da região central e norte de Mato Grosso até o Pará, como alternativa ao transporte pela BR-163. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.