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29/Nov/2021

Brasil precisa de mais rigor nas metas ambientais

Na esteira das discussões que ocorreram no início deste mês na COP-26 em Glasgow, na Escócia, o agronegócio avalia soluções para que o Brasil consiga ser protagonista na redução de emissões de gases do efeito estufa com a promoção de mais sustentabilidade no setor. A avaliação é de que o País tem conhecimento suficiente para cumprir os compromissos assumidos em Glasgow, como a proposta brasileira de reduzir em 50% suas emissões até 2030 e o Acordo do Metano, em que diversas nações, incluindo o Brasil, comprometem-se a diminuir em 30% a liberação do gás na atmosfera.

No entanto, especialistas cobram ambição e mais rigor do País no cumprimento das metas. Segundo a Embrapa, o Brasil recuperou parte de sua importância na COP, mas, logo na sequência, vieram os números de desmatamento na Amazônia. Ou o governo resolve essa questão ou o País não tem condição de assumir compromissos. A Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura reforça que a emergência climática deixou de ser assunto apenas de ambientalistas e está entre os tomadores de decisões, o que torna o tema ainda mais necessário para o agro. É preciso acelerar nas mudanças.

As técnicas já existem e a expectativa é por soluções para que elas possam ser financiadas, como por exemplo a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). É preciso financiamentos climáticos, com filtro para projetos de baixo carbono, e que os investidores coloquem regras que os produtores possam acompanhar. O Banco Central ressaltou a implementação do Bureau Verde do Crédito Rural, que cruzará informações ambientais dos agricultores para que bancos avaliem os financiamentos. A expectativa é de que a plataforma esteja em pleno funcionamento no Plano Safra 2022/2023. Fonte: Valor Econômico. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.